16/08/2016 Mosquiteiro com cheiro humano elimina 70% do mosquito da maláriaRedação do Diário da Saúde
A armadilha poderá ser útil também contra a dengue e o zika. [Imagem: Wageningen University]
Atração fatal Talvez não tenhamos que chegar a usar repelentes com cheiro de galinha. O uso de uma armadilha contra mosquitos que, juntamente com um inseticida, incorpora odor humano, resultou no declínio de 70% na população do mosquito da malária. Após a introdução das armadilhas com a isca de odor humano, a proporção de pessoas com malária foi 30% menor entre aquelas que viviam nas casas dotadas da proteção em comparação com as pessoas que viviam em casas sem as armadilhas. "Em última análise, queremos erradicar completamente a malária de uma forma ambientalmente amigável e sustentável. No caso do uso extensivo de inseticidas para matar os mosquitos que são os portadores da doença, os mosquitos se tornam resistentes aos produtos químicos. Isso torna a luta contra a malária cada vez mais complicada e menos ambientalmente amigável. "Métodos alternativos, portanto, são urgentemente necessários. Como em nossa abordagem usamos uma isca natural - o odor humano - não há impacto negativo no ambiente e é muito improvável que os mosquitos se tornem 'resistentes' a serem capturados. Afinal, os mosquitos precisam dessa atração para sobreviverem," disse o prof. Willem Takken, da Universidade de Wageningen (Holanda), que desenvolveu o novo sistema de defesa em colaboração com colegas da Suíça e do Quênia, onde foram feitos os testes de campo. Cheiro humano contra dengue e zika A armadilha com isca de odor humano também poderá oferecer uma solução para doenças como a dengue e o zika. O Aedes aegypti, o vetor para esses vírus, é atraído pelo mesmo perfume humano que atrai os mosquitos da malária. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br/print.php?article=mosquiteiro-cheiro-humano-elimina-70-mosquito-malaria A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |