06/03/2017

Ministério da Saúde altera regras para seis vacinas

Com informações do Ministério da Saúde

Atualização

O Ministério da Saúde anunciou mudanças no Calendário Nacional de Vacinação.

Foram alteradas as recomendações para Hepatite A, dTpa Adulto, Tríplice e Tetra Viral, HPV e Meningocócica C.

De acordo com o Ministério, as modificações foram feitas levando em conta novos estudos e pesquisas científicas.

Atualmente, o SUS disponibiliza 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que atendem a todas as idades. Cerca de 300 milhões de doses são ofertadas para combater mais de 20 doenças.

Veja a seguir as novas recomendações para vacinas:

Hepatite A

  • Como era antes: Uma única dose da vacina ofertada para crianças com até dois anos.
  • Como é agora: É recomendado a criança receber uma dose aos 15 meses de idade. Para aquelas que perderam a oportunidade de se vacinar, terão a chance de receber essa vacina até os cinco anos incompletos.

Varicela

  • Como era antes: Uma dose entre 15 meses e dois anos de idade incompletos.
  • Como é agora: Uma dose entre 15 meses de idade. Para aquelas que perderam a oportunidade de se vacinar, terão a chance de receber essa vacina até os cinco anos incompletos. É importante reforçar que a vacina tetra viral só pode ser tomada por crianças que comprovam ter recebido a primeira dose de tríplice viral.
Esquema vacinal:
1ª dose de tríplice viral;
2ª dose tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) ou tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) + varicela

HPV

  • Como era antes: Vacina era ofertada apenas para meninas entre 9 a 13 anos, e mulheres com HIV entre 9 e 26 anos.
  • Como é agora: Além das meninas e mulheres, a vacina também passa a ser ofertada para meninos entre 12 e 13 anos, homens vivendo com HIV entre os 9 e 26 anos de idade, e imunodeprimidos (transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos)  e meninas até 14 anos. Até 2020, idade de vacinação será ampliada progressivamente até englobar crianças e adolescentes entre os 9 e 13 anos.

Meningocócica C

  • Como era antes: Duas doses da vacina eram administradas para crianças entre três e cinco meses, com um reforço para crianças entre os 15 meses e dois anos incompletos.
  • Como é agora: Duas doses da vacina serão administradas para crianças entre três e cinco meses, com um reforço para crianças até cinco anos incompletos. Também há mais uma dose para adolescentes entre 12 e 13 anos de idade. Até 2020, a idade será ampliada progressivamente até englobar crianças e adolescentes entre os 9 e 13 anos.

Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)

  • Como era antes: Adultos recebiam a segunda dose até os 19 anos, ou uma dose única entre 20 e 49 anos de idade.
  • Como é agora: A segunda dose passa a valer até os 29 anos de idade, e a dose única da vacina fica disponível para adultos entre 30 e 49 anos.

dTpa Adulto (acelular)

  • Como era antes: A vacina que protege contra a difteria, tétano e coqueluche era recomendada para gestantes a partir da 27ª até a 36ª semana de gestação.
  • Como é agora: A vacina pode ser tomada a partir da 20ª semana de gestação. É importante lembrar que tomando a vacina durante a gravidez, a mãe transfere os anticorpos para o feto, evitando que ele contraia a coqueluche. As mulheres que perderam a oportunidade de receber a vacina durante a gravidez podem recebê-la durante o puerpério (até 45 dias após o parto).

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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