08/05/2015 Métodos contraceptivos gratuitos no SUS - Parte VCom informações do Ministério da Saúde
Esta série de reportagens está apresentando os diversos métodos contraceptivos disponibilizados gratuitamente pelo SUS à população. [Imagem: Ministério da Saúde/Victor Brave]
Esta série de reportagens está apresentando os diversos métodos contraceptivos disponibilizados gratuitamente pelo SUS à população. Neste último artigo da série são apresentados os métodos contraceptivos cirúrgicos, considerados irreversíveis ou de muito difícil reversão. Parte I - O direito universal e social à contracepção Parte II - Quatro tipos de pílulas anticoncepcionais Parte III - Métodos contraceptivos implantáveis Parte IV - Preservativos masculinos e femininos Métodos Cirúrgicos São métodos contraceptivos de caráter definitivo. Deve-se levar em consideração a possibilidade de arrependimento da mulher ou do homem e o pouco acesso das pessoas às técnicas de reversão da cirurgia. A Lei do Planejamento Familiar (Lei n° 9.263/96) só permite realizar a ligadura de trompas/laqueadura e a vasectomia nas seguintes condições:
A Lei do Planejamento Familiar proíbe a realização da ligadura de trompas/laqueadura durante o período de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade. Esses momentos não são os mais adequados para a realização dessa cirurgia. Ligadura de trompas ou laqueadura É uma cirurgia simples realizada na mulher para evitar a gravidez. É um método anticoncepcional considerado permanente ou irreversível, porque, depois de feita a cirurgia, é muito difícil recuperar a condição de ter filhos. É um método cirúrgico que bloqueia as trompas uterinas para evitar que os espermatozoides cheguem ao óvulo. Vasectomia É uma cirurgia simples, segura e rápida, que pode ser feita em ambulatório, com anestesia local e o homem não precisa ficar internado. Nesta cirurgia, os canais deferentes são bloqueados, impedindo que os espermatozoides se misturem ao esperma durante a ejaculação. O efeito não é imediato. Nas primeiras ejaculações depois do procedimento, ainda existem espermatozoides no esperma ejaculado, ou seja, ainda existe o risco de gravidez. A vasectomia só será considerada segura quando o exame realizado no esperma, o espermograma, mostrar que não existem mais espermatozoides no esperma ejaculado. Até que o espermograma seja negativo, o homem ou a mulher devem usar algum outro método para evitar a gravidez. O procedimento não causa nenhum problema de saúde para o homem e não altera sua vida sexual. O desejo e a potência sexual continuam iguais ao que eram antes da cirurgia. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br/print.php?article=metodos-contraceptivos-sus-parte-5 A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |