09/12/2014

Você sabe o que é Lúpus?

Com informações do Ministério da Saúde

Lúpus Eritematoso Sistêmico

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada pela produção de autoanticorpos, gerando inflamação em diversos órgãos e dano nos tecidos.

A causa do lúpus ainda é desconhecida, com fatores genéticos, hormonais e ambientais já tendo sido associados com o desencadeamento da doença.

As características clínicas variam de um indivíduo para outro, e a evolução costuma ser crônica, com períodos mais acentuados e outros de remissão.

De acordo com a Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, para o diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico é fundamental a realização de entrevista com um profissional de saúde - a chamada anamnese -, exame físico completo e alguns exames laboratoriais que podem auxiliar na detecção de alterações clínicas associadas com a doença.

Sintomas do lúpus

Os sintomas do lúpus podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. Eles também podem ser moderados ou graves, temporários ou permanentes e variam de acordo com as partes do seu corpo que forem afetadas pela doença.

Entre os sinais estão dor nas articulações, rigidez muscular, inchaços, sensibilidade à luz do sol e irritação cutânea (vermelhidão na face em forma de "borboleta" sobre as bochechas e a ponta do nariz), que afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. A irritação cutânea piora com a luz do sol e também pode ser generalizada.

Também estão entre os sintomas fadiga, febre, dificuldade para respirar, dor no peito ao inspirar profundamente, dor de cabeça, confusão mental e perda de memória, linfonodos aumentados, queda de cabelo, feridas na boca, desconforto geral, ansiedade e mal-estar.

Tratamento individualizado

A coordenação do Ministério da Saúde explica que o tratamento do lúpus depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes - portanto, deve ser individualizada.

O objetivo é o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores. O tratamento também pode ser ou não-medicamentoso, como proteção contra a radiação solar, não fumar e atividades físicas.

O paciente é atendido nas Unidades Básicas de Saúde e, quando necessário, encaminhado ao médico especialista.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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