05/04/2013 A busca por um sucessor do lítio para o transtorno bipolarRedação do Diário da Saúde
As deficiências do lítio estão ensejando uma nova corrida em busca de um medicamento melhor para o transtorno bipolar. [Imagem: Wikimedia/Halfdan]
Prós e contras do lítio O lítio não é usado apenas em baterias - o elemento é a principal medicação para tratar o transtorno bipolar e outras condições neurológicas. Mas há dois problemas nesse uso, que está ensejando uma nova corrida científica em busca de um medicamento mais seguro e mais eficaz. O principal problema é a toxicidade do lítio e seus efeitos colaterais. O segundo é que, embora apresente alguns resultados, os cientistas não sabem exatamente como ele funciona no organismo. O assunto é tão sério que mereceu a capa do último exemplar da revista Chemical & Engineering, da Sociedade Americana de Química. Bethany Halford, editora da revista, explica que o lítio é o medicamento primário para acalmar os altos e elevar os baixos da desordem bipolar. Além de ser barato, ele é o único medicamento que se mostrou capaz de evitar o suicídio na fase depressiva do transtorno. Pacientes O artigo explica, no entanto, que o lítio também tem suas desvantagens, como uma fina linha entre a dose efetiva e a dose tóxica. Seus efeitos colaterais incluem problemas de tireoide, ganho de peso e, em alguns casos, a insuficiência renal. Na esperança de superar as limitações do lítio, os cientistas estão tentando identificar exatamente como o lítio estabiliza o humor e como ele gera esses efeitos indesejáveis. O objetivo é o desenvolvimento de uma segunda geração de medicamentos, sem as desvantagens do lítio. O artigo é um chamamento aos cientistas, mostrando as abordagens que vários deles estão utilizando nessa busca. Afinal, eles sabem que os pacientes estão esperando pelos seus resultados - ansiosamente explosivos ou sem forças para reagir à sua condição. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br/print.php?article=litio-transtorno-bipolar A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |