21/01/2019 Por que Hong Kong, Japão e Islândia são os melhores lugares para se viverRedação do Diário da SaúdeIndicador de Vida Humana Desde sua introdução, em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU contribuiu para mudar nossa compreensão do desenvolvimento, saindo de uma visão puramente econômica para uma percepção mais diversificada, combinando dados sobre saúde, escolaridade e economia. O IDH, no entanto, tem suas falhas, e pode haver vantagens em dar-lhe um upgrade, substituindo-o por um novo e mais simples "Indicador da Vida Humana" (IVH). O novo índice leva em conta apenas a expectativa de vida ajustada à desigualdade ao nascer, chamada de paridade de expectativa de vida. Em linhas gerais, um país com muitas pessoas desfavorecidas morrendo jovens e muitos ricos morrendo idosos é considerado pior do que um país com toda a população vivendo até mais ou menos a mesma idade. Ainda que os dois índices sejam altamente correlacionados (0,93), o IVH também mede o progresso em direção à redução da desigualdade no desenvolvimento humano. "Substituir um conjunto de indicadores por um único faz sentido porque os componentes do IDH são correlacionados e escolher um não implica uma grande perda de informação," defende a professora Simone Ghislandi, uma das autoras do artigo "Uma Medida Simples de Desenvolvimento Humano: O Indicador da Vida Humana", publicado na revista Population and Development Review. Além disso, defende ela, a expectativa de vida é a escolha certa porque é o mais confiável entre os componentes do IDH. Finalmente, o IDH assume implicitamente que a vida tem um valor diferente em diferentes países. "Como a mesma pontuação do IDH pode ser alcançada com diferentes combinações de expectativa de vida e PIB per capita, mexendo nos dados você pode observar diferentes valores econômicos para um ano de vida em diferentes países," explica Ghislandi. Embora sejam parecidos, o novo indicador produz um terremoto no ranking de desenvolvimento medido pelo IDH, com perda significativa de posições para países ricos, mas desiguais (os EUA caem de 13º para 32º, a Austrália de 3º para 10º e Alemanha de 5º para 25º), e ganhos de outros mais iguais (o Japão salta de 19º para 2º, a Espanha de 26º para 5º e a Itália de 28º para 6º). Veja abaixo o ranking dos países mais bem colocados nos dois indicadores. [Imagem: www.diariodasaude.com.br] Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br/print.php?article=indice-desenvolvimento-humano-idh-substituido-indicador-vida-humana-ivh A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |