Ações contra infecções
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), braço regional da ONU, defendeu mais investimentos em segurança dos pacientes, ainda vulneráveis a infecções que ocorrem durante o atendimento.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% dos pacientes internados são acometidos por infecções relacionadas à assistência médica. E metade desses casos pode ser evitada com medidas tão simples quanto uma a higiene das mãos e uma vigilância adequada por parte dos profissionais de saúde.
"A adoção dessas ações representa uma ótima relação custo-benefício. Com elas, reduzimos danos, salvamos vidas e temos mais recursos disponíveis para melhorar a saúde da população," afirmou o coordenador da Unidade de Medicamentos e Tecnologia em Saúde da OPAS no Brasil, Tomás Pippo.
Os estudos reunidos pela OMS estimam que 7 bilhões de euros deixariam de ser gastos na Europa e 6,5 bilhões nos Estados Unidos, caso fossem implementadas iniciativas de controle das infecções associadas à assistência de saúde.
Prevenindo infecções no Brasil
A OPAS tem trabalhado com o Brasil, por meio de termos de cooperação firmados com o Ministério da Saúde brasileiro e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para qualificar a assistência prestada no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos diversos serviços de atendimento do país.
Com as parcerias, a agência regional da ONU espera promover a segurança dos pacientes e estimular o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias sanitárias.
O organismo lembra que as infecções relacionadas à assistência de saúde, conhecidas pela sigla IRAS entre especialistas, geram dor e sofrimento para pacientes e familiares, além de possuírem um alto potencial de causar sequelas permanentes e mortes. Essas complicações aumentam significativamente o tempo de internação dos pacientes hospitalizados, onerando os sistemas e serviços de atendimento.
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