Cola fotoativada
Inspirados na natureza - mais especificamente nos mexilhões - cientistas coreanos desenvolveram um novo hidrogel adesivo ativado por uma luz azul.
O resultado é uma cola cirúrgica inovadora, batizada de Lamba, capaz não só de fechar um ferimento aberto em menos de 60 segundos, como também de facilitar efetivamente o processo de cura, que ocorre sem inflamação e sem cicatrizes.
A nova cola cirúrgica atóxica - ela é essencialmente uma proteína - sela instantaneamente as feridas abertas, em hemorragia, assim que é iluminada.
A fotoativação permite uma aplicação cuidadosa, sem que a cola comece a grudar cedo demais e atrapalhe o procedimento.
Bioadesivo
O bioadesivo, criado por Eun Jeon e Hyung Cha, Universidade de Ciência e Tecnologia Pohang, funciona nos mesmos princípios usados pelos mexilhões para se fixar em superfícies submersas - eles segregam a proteína, que cola por meio de uma reação fotoquímica usando a porção azul da luz natural.
Quando a luz azul incide sobre o gel, ocorre uma reação de foto-oxidação que transforma a proteína tirosina em ditirosina, que possui ligações cruzadas, aumentando a estabilidade estrutural e as propriedades adesivas.
Em testes realizados em animais de laboratório, a nova cola superou todas as colas cirúrgicas existentes, segundo os pesquisadores, não apenas na rapidez da colagem, mas também na ausência de cicatrizes.
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