11/05/2009

Laboratório móvel quer coibir união entre drogas e direção

Redação do Diário da Saúde
Laboratório móvel quer coibir união entre drogas e direção
O laboratório móvel foi criado para se promover campanhas pontuais em locais com grande concentração de pessoas, principalmente jovens, como festas de música eletrônica e micaretas.[Imagem: Fiocruz]

Laboratório móvel

Um carro que funciona como Laboratório Móvel de Toxicologia foi entregue pela Fiocruz à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Durante o evento também foi lançado um curso que visa capacitar os peritos da Polícia Civil para as novas tecnologias que serão usadas no novo IML do Rio de Janeiro.

Equipar laboratórios de toxicologia, qualificar profissionais da área, normatizar processos de vigilância, integrar dados e transportar, de forma adequada, amostras de exames são algumas das ações idealizadas pelo projeto, realizado pela Fiocruz em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. O projeto faz parte do programa Prioridade Rio, do governo estadual, e tem apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Uso social e recreativo das drogas

"É importante destacar que o projeto nasceu na saúde pública. Apesar de ser, aparentemente, um problema policial e legal, o uso social e recreativo de drogas lícitas ou ilícitas é uma questão de saúde pública. Mas, por meio das parcerias, conseguimos coletar dados e trabalhar para que isso informe a saúde pública. Tudo servirá de subsídio para pautar discussões de novas políticas públicas para o país, tornando-se uma poderosa ferramenta de vigilância", acredita Jefferson José da Silva, coordenador do projeto.

Entre os frutos da pesquisa estão o Laboratório Móvel de Toxicologia, um painel de normatização e a elaboração de um curso. O Laboratório Móvel foi criado para se promover campanhas pontuais em locais com grande concentração de pessoas, principalmente jovens, como festas de música eletrônica e micaretas. Durante as ações, os peritos farão exames capazes de detectar diferentes substâncias tóxicas.

"O carro é equipado com geladeira, ar condicionado e alguns outros instrumentos elétricos necessários para fazer o transporte adequado das amostras coletadas durante a assistência", afirma. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) doou o carro à Polícia Civil do Rio de Janeiro e, com os recursos do projeto, o veículo foi totalmente equipado. "Agora o carro está pronto para ir às ruas. Ele será devolvido à Polícia Civil em uma cerimônia oficial".

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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