08/07/2015

Coração artificial movido a gravidade

Redação do Diário da Saúde

Coração em um chip

O coração humano é acionado por pulsos elétricos de origem biológica, em um mecanismo ainda não totalmente desvendado pelos cientistas.

Mas, e que tal um coração artificial acionado pela força da gravidade?

A novidade faz parte do crescente campo dos "órgãos em um chip", culturas celulares tridimensionais que imitam características de diversos órgãos humanos.

Já existem outras versões de coração dentro de um biochip que batem ritmadamente, mas Shuichi Takayama e seus colegas da Universidade de Michigan (EUA) acreditam que seu coração movido a gravidade é mais simples.

Coração artificial movido a gravidade
Como é mantido pela gravidade, este biochip cardíaco pode funcionar por longos períodos, permitindo uma gama de testes maior e de maior duração.
[Imagem: Joseph Xu]

Coração a gravidade

A vantagem é que esta versão dispensa o bombeamento externo necessário a outras versões de biochips cardíacos. Como é mantido pela gravidade, ele pode funcionar por longos períodos, permitindo uma gama de testes maior e de maior duração.

A pressão interna constante também torna possível recriar diversos ritmos cardíacos (número de batimentos) e pressões sanguíneas, replicando com mais precisão a condição de pacientes e patologias específicas.

Paciente artificial

O órgão artificial imita o fluxo de sangue e o ritmo cardíaco humanos, o que permitirá que ele seja usado no teste de novos medicamentos.

"Este biochip nos dá uma ponte entre a placa de Petri e o paciente," disse Takayama.

"As células se comportam muito mais naturalmente quando estão sujeitas aos ritmos pulsantes do interior do corpo, em oposição ao ambiente estático do laboratório. Assim, duplicando esses ritmos em um chip, podemos realizar testes de laboratório muito mais precisos antes de começar a fazer testes em pacientes," finalizou.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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