06/12/2013

Descoberta rota para regenerar coração após infarto

Redação do Diário da Saúde

Consertando o coração

Lagartixas conseguem crescer um rabo inteiro que tenha sido perdido.

Os humanos também têm sua capacidade de regeneração, como cicatrizar ferimentos na pele.

Mas, quando se trata do coração, parece não haver jeito.

Embora a Síndrome do Coração Partido possa ser facilmente resolvida, quando ocorre um infarto, o músculo cardíaco não consegue se reparar.

Mas, agora, parece estar surgindo uma esperança.

Regeneração cardíaca

Pode haver uma forma de convencer os músculos do coração a pensarem que ainda estão em desenvolvimento, e fazê-los se regenerar.

A equipe do professor James Martin, da Faculdade de Medicina Baylor e do Instituto do Coração do Texas (EUA) descobriu uma forma de manipular uma via de sinalização, chamada Via de Hippo.

Essa via normalmente impede o reparo do coração após uma lesão. Mas os pesquisadores descobriram como remover alguns dos sinais que trafegam por ela.

Quando fizeram isso, os corações de cobaias que sofreram infarto foram capazes de se regenerar.

Cardiomiócitos

A remoção dos sinais fez com que células cardíacas especializadas, chamadas cardiomiócitos, passassem a se proliferar em um ritmo que não ocorre nos corações feridos por infartos do miocárdio.

A regeneração do coração é possível durante o desenvolvimento embrionário, e até mesmo em camundongos recém-nascidos, mas essa habilidade é perdida durante a idade adulta.

O próximo passo é verificar se essa possibilidade de regeneração cardíaca pode ser reativada também no coração humano.

O objetivo futuro é usar esse conhecimento para combater doenças cardiovasculares, consertando o coração depois de um ataque cardíaco.

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