14/04/2014

Pegue leve consigo mesmo e viva mais

Redação do Diário da Saúde
Pegue leve consigo mesmo e melhore sua saúde
Os participantes com maior autocompaixão tinham níveis significativamente mais baixos de interleucina-6 depois de serem submetidos ao estresse.
[Imagem: Brandeis/iStockPhoto]

Pesquisadores descobriram uma conexão entre uma atitude de autocompaixão e menores níveis de inflamação induzida pelo estresse.

A descoberta pode levar a novas técnicas para reduzir o estresse e melhorar a saúde.

Já se sabe há muito tempo que o estresse psicológico pode desencadear respostas biológicas semelhantes aos efeitos de doenças ou lesões físicas, incluindo a inflamação.

Embora a inflamação regulada ajude a evitar infecções e promova a cicatrização, a inflamação desregulada pode levar a doenças cardiovasculares, câncer e Mal de Alzheimer.

A autocompaixão descreve comportamentos como autoperdão e tratar a si mesmo com gentileza, sendo muito diverso de comportamentos como autocomplacência.

Uma pessoa com altos níveis de autocompaixão não fica se culpando além do controle e escapa mais facilmente de discussões ou argumentos, em vez de ficar remoendo sobre eles por dias.

Efeitos biológicos da autocompaixão

Nicolas Rohleder, da Universidade de Brandeis (EUA), queria entender a ligação entre esse comportamento de autocompaixão e a resposta inflamatória ao estresse medida biologicamente.

Em uma série de experimentos que envolveram submeter voluntários a testes de estresse durante vários dias, ele e sua equipe concluíram que a resposta envolve a interleucina-6 (IL-6), um agente inflamatório ligado ao estresse.

Os participantes com maior autocompaixão tinham níveis significativamente mais baixos de IL-6 depois de serem submetidos ao estresse.

"As altas respostas de IL-6 no primeiro dia e os níveis basais mais elevados no segundo dia sugerem que as pessoas com baixa autocompaixão são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos deste tipo de estresse," disse o Dr. Rohleder.

A pesquisa ilustra como o estresse se acumula facilmente ao longo do tempo e como um fator estressor aparentemente pequeno - como enfrentar o trânsito diariamente - pode afetar a saúde de uma pessoa caso ela não tenha as estratégias adequadas para lidar com esse fator estressor.

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