10/06/2013

Tentar ser feliz dá resultado com música de alto astral

Redação do Diário da Saúde
Tentar ser feliz dá resultado com música de alto astral
Outros estudos mostraram que músicas inspiradoras melhoram a capacidade mental e que as emoções criam uma relação universal entre as músicas e as cores.
[Imagem: University of California - Berkeley]

Música e felicidade parecem ter uma intimidade natural.

Mas, se você quer melhorar o humor e seu sentimento de bem-estar usando a música como instrumento, então é melhor escolher bem não apenas a melodia, mas também a letra certa.

Pesquisadoras da Universidade de Missouri (EUA) concluíram que uma pessoa pode realmente melhorar seu estado geral de felicidade usando música alegre, com uma letra de alto astral, que a coloque "para cima".

Em dois experimentos, voluntários conseguiram melhorar seu humor tanto no curto prazo, quanto ao longo de um período de duas semanas - é o que as cientistas chamam de "melhorar o humor" e "melhorar o estado geral de felicidade".

Música e felicidade

Durante o primeiro experimento, os participantes foram instruídos a tentar melhorar o humor lidando com as próprias emoções - mas apenas o grupo que ouviu música alegre e otimista teve êxito, o mesmo não acontecendo com aqueles que tentavam melhorar o humor ouvindo o sombrio Stravinsky.

Participantes de controle, que apenas ouviram as músicas, sem tentar mudar ativamente o seu humor, também não relataram mudança na felicidade.

No segundo experimento, os participantes relataram níveis mais elevados de felicidade após duas semanas de sessões de laboratório em que ouviam música de alto astral e tentavam emocionalmente se sentir mais felizes - a comparação foi feita com um grupo controle, que só ouviu as músicas.

A conclusão é que o estilo da música é determinante na busca da felicidade, mas que esta só é alcançada quando as pessoas usam de introspecção, perguntando-se constantemente: "Eu estou feliz?"

"Em vez de se concentrar em uma medida da felicidade que já obteve e se engajar nesse tipo de cálculo mental, as pessoas poderiam se concentrar mais em aproveitar a sua experiência de viagem rumo à felicidade, e não ficar presas no destino," recomenda Yuna Ferguson, principal autora da pesquisa.

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