24/09/2014

Ministério da Saúde confirma casos nacionais de chikungunya

Com informações da Agência Saúde

O Ministério da Saúde anunciou que já foram confirmados 16 casos autóctones da febre chikungunya no país.

As transmissões autóctones são aquelas que acontecem dentro do território brasileiro, em contraposição a transmissões "importadas", quando pessoas adquirem a doença no exterior.

Isso significa que a chikungunya efetivamente chegou ao Brasil, como já era antecipado pelos especialistas - as pessoas infectadas não possuem registro de viagem internacional para países onde há transmissão.

Dois casos ocorreram no Oiapoque (Amapá) e 14 no município de Feira de Santana (Bahia). Outros casos suspeitos estão sendo investigados. O Ministério da Saúde também registrou, neste ano, 37 casos importados, em pessoas que viajaram para países com transmissão da doença.

Equipes do Ministério da Saúde já se encontram nos dois estados e estão trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia. Além de intensificar ações de prevenção e vigilância da doença, as equipes dão orientação para a busca ativa de casos suspeitos e a implementação de ações para reduzir, com maior rapidez, a população dos mosquitos transmissores.

Também faz parte deste trabalho a orientação de profissionais de saúde quanto ao manejo clínico da doença e a eliminação de criadouros dos pernilongos nas residências.

Febre chikungunya

A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por pernilongos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (o mesmo transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus.

Os sintomas - febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema - costumam durar de três a 10 dias, e sua letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara e menos frequente do que nos casos de dengue.

O tratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso.

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