24/02/2010

Índice de raios ultravioleta bate recordes no verão

Redação do Diário da Saúde
Índice de raios ultravioleta bate recordes no verão
O índice de raios ultravioletas é calculado por uma escala que varia de um a 14. De acordo com Simone, a partir do índice quatro, os cuidados devem ser redobrados.
[Imagem: MCT]

Benefícios e riscos do verão

Até o próximo mês de março, o País desfruta da estação preferida pelos brasileiros: o verão.

É um período de dupla realidade. De um lado, a população, principalmente do Nordeste, se entrega às altas temperaturas e ao litoral. Por outro, uma parcela dos habitantes de regiões, como Sul e Sudeste, sofrem os transtornos e tragédias causados por fortes chuvas e temporais.

Nas praias e piscinas as pessoas costumam se expor por muitas horas ao Sol não se dando conta dos riscos que isso representa à saúde.

Perigos dos raios ultravioleta

Apesar dos raios ultravioleta, na medida certa, serem importantes para a síntese da vitamina D, benéfica aos ossos e dentes, a permanência prolongada e em horários não apropriados podem causar doenças graves, entre elas, o câncer de pele.

No verão, a incidência de raios ultravioletas aumenta e o céu não apresenta muitas nuvens, abrindo mais espaço para a radiação. Nos últimos dias, os índices de incidência bateram recordes em várias partes do Brasil, mesmo em regiões distantes do litoral

Radiação de risco

Muitas pessoas associam o perigo dos raios ultravioleta ao calor do local, o que é um equívoco. A pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), Simone da Costa, explica que, em algumas regiões, a temperatura pode não estar alta, mas a radiação está numa escala considerada de risco.

"Não existe essa relação entre maior temperatura e maior radiação ultravioleta. As pessoas se enganam. Por estarem na praia não sentem tanto a radiação devido ao vento e o bloqueio das nuvens", diz.

Índice de raios ultravioletas

O índice de raios ultravioletas é calculado por uma escala que varia de um a 14. De acordo com Simone, a partir do índice quatro, os cuidados devem ser redobrados.

Ela recomenda que a proteção deva ser tomada durante toda a vida e em todas as estações, não apenas quando se vai à piscina ou à praia.

"Durante o dia é aconselhado evitar o Sol entre às 10h e 16h. E quando ficar exposta ao Sol, a pessoa deve usar protetor solar, boné, óculos escuros e roupas mais compridas", orienta.

A especialista explica ainda que a exposição excessiva ao Sol ao longo da vida pode causar o envelhecimento precoce da pele e catarata nos olhos. A previsão do tempo e das emissões de raios ultravioletas de todas as cidades brasileiras pode ser conferida no site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec): http://www.cptec.inpe.br/

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